Direito e artes visuais: imagem, imaginário e imaginação no direito
DOI:
https://doi.org/10.59885/iusinkarri.2024.v13n16.09Palavras-chave:
direito, artes visuais, imagem, imaginário, imaginalResumo
Este artigo objetiva discutir a relação entre imagem, imaginário e imaginação no direito, a partir de oito possíveis contribuições que a linguagem das artes visuais pode desempenhar para o direito. A questão central é observar como o formalismo jurídico valoriza apenas formas positivistas de conhecimento e estabelece relações predominantemente instrumentais na cultura jurídica. Utilizando uma metodologia analítica e a técnica de revisão literária, baseada especialmente na noção de função/ prestações da teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. Espera-se, como resultado, sinalizar importantes contribuições dos estudos em direito e artes visuais para a estruturação de um movimento de valorização da imaginação, criatividade, inteligência e cultura no direito.
Downloads
Referências
Benjamin, W. (1994). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In W. Benjamin, Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura (7.ª ed., pp. 165-196). Brasiliense.
Borges, J. L. (1949). El Aleph. Editorial Losada.
Bottici, C. (2014). Imaginal politics: Images beyond imagination and the imaginary. University Press.
Castoriadis, C. (1982). A instituição imaginária da sociedade (G. Reynaud, trad.). Paz e Terra.
Castoriadis, C. (1994). The discovery of the imagination. Constellations, 1(2), 183-213.
Corbin, H. (1993). L’imagination créatrice dans le soufisme d’Ibn Arabî. Aubier.
Deleuze, G., e Guattari, F. (2010). O anti-Édipo: Capitalismo e esquizofrenia (L. B. L. Orlandi e W. L. Maar, trad., 4.ª ed.). Editora 34.
Derrida, J. (1995). Mal d’archive: Une impression freudienne. Éditions Galilée.
Han, B. -C. (2017). A sociedade do cansaço (E. P. G. Giachini, trad.). Vozes.
Karam, H. (2017). Questões teóricas e metodológicas do direito na literatura: um percurso analítico-interpretativo a partir do conto Suje-se gordo!, de Machado de Assis. Revista Direito GV, 13(3), 827-865. http://dx.doi.org/10.1590/2317-6172201733
Lacan, J. (1998). Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise: Seminário XI (S. Telles, trad.). Jorge Zahar.
Luhmann, N. (1984). Soziale Systeme: Grundriß einer allgemeinen Theorie. Suhrkamp.
Luhmann, N. (1997). Die Gesellschaft der Gesellschaft. Suhrkamp.
Marcuse, H. (1969). O homem unidimensional: As consequências do avanço da sociedade industrial para a cultura e a psique humana (S. Milliet, trad.). Zahar.
Orwell, G. (1949). Nineteen Eighty-Four. Secker & Warburg.
Platão. (2006). A República (J. M. Pires, trad.; 5.ª ed.). Martins Fontes.
Sandel, M. J. (2020). The tyranny of merit: What’s become of the common good? Farrar, Straus e Giroux.
Sherwin, R. K. (2011). Visualizing law in the digital baroque: Governance and the coding of the image. Routledge.
Trindade, A. K., e Bernsts, L. G. (2017). O estudo do «direito e literatura» no Brasil: surgimento, evolução e expansão. Anamorphosis. Revista Internacional de Direito e Literatura, 3(1), 225-257. https://doi.org/10.21119/anamps.31.225-257
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Rafael Lazzarotto Simioni
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.